sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Adenda ao post anterior

E por aqui se vê que:
1- trabalhar 11 dias seguidos tem consequencias. Graves.
2- O pessoal anda atento.
3- O pessoal efectivamente atenta no que eu escrevo. Isso sim, é perigoso...

O paragráfo deveria conter algo do género:

Trocado por miúdos: para estimularmos (gosto do verbo estimular, acho... estimulante!) o crescimento económico, baixamos as taxas de juro; isto representa um incentivo ao consumo, aumenta o PIB (lá está, temos crescimento) e tal... mas gera pressões inflacionárias (aumento de preços). Se aumentarmos a taxa de juro, fica mais caro pedir dinheiro, existe menor incentivo ao consumo, controla-se melhor os preços, mas o crescimento económico... pois... temos pena...

Fica aqui a correcção, mas a calinada continua lá em baixo... dá um ar de distraída e tudo... obrigada Vitor e Tavguinu pelo reparo! É bom saber que pessoal deste com neurónios pensantes, funcionantes e atentos me dá crédito... ainda que a altas taxas de juro!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Apontamentos pequeninos sobre a economia*

Lá estou eu novamente a dissertar sobre assuntos sobre os quais não possuo lá muita informação. Em vez disso tenho o conhecimento. Desta feita, sobre economia e o estado da arte. Não é arte de artista – quer dizer, até nestas áreas existem alguns, há até quem chame quem chame determinadas áreas que deveriam ser 2+2=4 de contabilidade criativa e coisas dessas – mas o state-of-the-art traduzido para a língua de Camões (a nossa, para os mais distraídos).

Em economia, existe um palavrão que mete medo (ou pelo menos deveria) a todos; senhoras e senhores, tal palavra é estagflação. (para quem percebe estrangeiro e está minimamente curioso, poderá também espreitar aqui, aqui e aqui).

Estagflação é uma daquelas palavras híbridas tipo fantabuloso... ou espantástico, só que ao contrário, porque é mau sinal. Trata-se da pior situação em que uma economia pode estar, caracterizada pela falta de crescimento económico (estagnação) e por uma constante e acentuada subida dos preços (inflação).

OK, há piores coisas na vida, sim, tudo é relativo. Mas, afinal de contas, qual é o problema exactamente? Ora, as medidas que poderão ser tomadas para resolver um problema, necessariamente aumentam o outro, e vice-versa.
Trocado por miúdos: para estimularmos (gosto do verbo estimular, acho... estimulante!) o crescimento económico, baixamos as taxas de juro; isto representa um incentivo ao consumo, aumenta o PIB (lá está, temos crescimento) e tal... mas gera pressões inflacionárias (aumento de preços). Se baixarmos a taxa de juro, fica mais caro pedir dinheiro, existe menor incentivo ao consumo, controla-se melhor os preços, mas o crescimento económico... pois... temos pena...

Que posso dizer? Hum, vem aí chatice...



A música não tem nada a ver com o post, mas eu nunca disse que era uma tipa coerente.

Pois é, pois é... há quem viva escondido... a vida intei...iei.ei..ra... Jorge Palma nos seus bons tempos (ainda não teria a cabeça consumida pela preocupação com a estagflação... ou outras cenas alucinogénias...)

* É que não me apetece trazer a público a minha opinião sobre uns discursos e uns eventos que ouvi por aí, para os quais fui convidada e fiquei a saber que eu e mais cerca de 1.000 gajos como eu não existem... e coisas afins... basta acrescentar as letrinhas Inov e passa a ser uma nova criação vinda do nada... e tal... deixem lá isso, fica o pseudo-apontamento de economia geral...

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O Porto tem mais encanto…

...logo de manhãzinha bem cedo!


E a provar está esta foto, tirada no tabuleiro de cima da ponte D. Luís.

Aproveitei a oportunidade, e estou a trabalhar na Imbicta por uns dias. Deu-me na moleirinha e fui para o trabalho... a pé! Saí de casa bem cedinho e fiz uma hora de caminho. Entretanto, parei para tirar a foto.

E então, o que me acontece quando estou nestes preparos, em cima da ponte? Passa um metro (aqui é mais centímetro, a avaliar pela velocidade a que andam...), o condutor buzina, eu olho para trás... e eis que o motorista estava a dizer-me adeus e a fazer sinais para eu lhe tirar uma foto! O tipo abrandou no meio da ponte para se meter comigo, devia pensar que eu era turista ou o camandro. Haja profissionalismo...

Música: como não podia deixar de ser... Rui Veloso... Porto Sentido.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Actriz goes shopping... for fridges*

É oficial: após não funcionar e por artes mágicas voltar a funcionar... eis que o puto do frigorífico decidiu solidarizar-se com os argumentistas americanos e está em greve desde... desde há demasiado tempo! E porquê há demasiado? Porque já tive que deitar comida fora por estar estragada por falta de refrigeração, claro!

E só podia ser nesta casa, pá! Se fosse na outra, bastava ligar ao senhorio. Já nesta... enfim, as felicidades e as agruras de ter casa própria. Já não bastava ter de passar a pagar condomínio, agora tive de chamar um técnico especialista em frigoríficos.

Agora que sei que o mesmo já tem 10 anos, que já foi anteriormente consertado, que o problema se centra numa fuga de gás (a.k.a. síndrome Pinto da Costa according to Carolina Salgado), mas que também o motor do congelador se encontra em esforço e por milagre ainda não deu o peido (Pinto da Costa, olé!)**, fico com a sensação que deveria ter recorrido ao diagnóstico por parte de um especialista em geriatria...

E bom, após perceber que o arranjo de uma parte sai caro e que a outra pode avariar aqui, agora e já, achei por bem tratar de ir comprar um novo.

E fui. E comprei. E amanhã irão levá-lo lá a casa. E o espacinho para o colocar dá à justa. E vamos todos rezar para que o novo frigo caiba lá, senão terei de pensar numa solução (é que o espaço tem 60cm de largura... assim como o novo eletrodoméstico).

É nestas alturas que me sinto uma mulherzinha. Um dia destes, penso em casar, hehe!

*- Eu sei, seria mais chique se fosse “Actriz goes shopping... at Selfridges”. Quer dizer, chique porque seria no estrangeiro e temos a mania que tudo o que vem de fora é melhor. Felizmente, esse hábito começa a perder-se.
**- Sim, sou portista! Mas isso não me impede de me divertir...


Música: e porque hoje tenho copos programados... Alan Braxe e Fred Falke: Intro ou Running, não sei bem (favor clicar no DJ para ouvir). Esta música recorda-me o Via Rápida nos seu bons tempos... há demasiado tempo... ainda o frigorífico era novinho em folha!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Errus hortográficos

Esta até me deu hurticárea...

À coisas que me causam espéssie.
Naom é ke recebo um CV de uma chabala que esquereve "françês", pá!
Quer-se dizere, se noum fosse de leteras, ainda estaba cumó outero, mas assim...

Bom, detesto erros ortográficos; assumidamente. Contudo, compreendo que, volta e meia, nos escape um ou outro, alguma palavra mais complicada... não tivemos tempo de verificar num dos 43.687 sites de dicionários que pululam pela net (gosto de "pululam", faz-me lembrar... coelhinhos!). Agora... num CV!? E vindo de alguém que estuda na área de Letras! Que raio de confiança poderei eu no desempenho de alguém cuja função passa necessariamente pela correcção ortográfica, quando, no seu próprio trabalho, aperece um erro crasso deste género?

Até me arrepiei!