segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Just call that girl!

Vi o “Call girl” e sinto-me num estado que vou apelidar de “efeito Axe”.

Sim, agora virei Laura Dérmia, ando numa de comentar filmes. Diga-se de passagem que é muito mais giro do que comentar as desgraças dos outros, passatempo que não fascina.

Ainda que desgraça seja um substantivo ou uma forma do verbo desgraçar, estou aqui a utilizar o termo como um adjectivo qualificativo sobre o filme. Na verdade, não havia necessidade de dizer tantos palavrões em tão pouco tempo: torna-o pesado e o pessoal apercebe-se que não é algo que saia com naturalidade da boca da maior parte dos actores. E ainda bem, digo eu!

A história é uma tentativa de hollywoodizar o cinema português, mantendo as suas raízes europeias: mais sexo que violência. Até o outrora belo e charmoso Joaquim de Almeida deu um arzinho da sua graça.

O guião não tem nada que sobressaia, é mais do mesmo e nem estou numa de perder tempo a descrevê-lo.

Mas a Soraia Chaves... eh pá! A miúda tem muito que se lhe diga... comecemos:

1. Tem muito bom aspecto: corpinho lindo, carinha bonita (não parece uma sopeira sofisticada como a Cláudia Vieira)
2. Essa sim, sabe dizer as frases certas na altura certa. Tem a sensualidade à flor da pele e sai-se com umas que, vindas dela, fluem com naturalidade, fazem parte, não são forçadas ou fora de cena. Não estou a dizer com isto que ela seja boa ou má actriz, simplesmente gostei do seu charme.
3. Aqueles trapinhos que usa no filme ficam-lhe a matar. E aqui se vê a diferença entre um vestido da Zara e um vestido da Armani Collezioni. E se alguém contestar... é porque nunca experimentou um vestido da Armani Collezioni!
4. A mulher adora sexo! Só pode!

Logicamente, e juntando as fotos que andou a tirar e outro filme mais malandreco, tão cedo não se livrará do rótulo de “gaja boa”. Mas isso é um problema seu e não meu. A mim bastava levá-la comigo para casa... para tomarmos um chá... só nós as duas, já que a Angelina Jolie está em licença de maternidade e a Jessica Rabbit é um desenho animado. Dos bons!

sábado, 27 de setembro de 2008

Movies revisited

Enquanto desfolhava a Happy de Outubro e lia um artigo sobre como é bom ver filmes que nos despertam emoções, reparei que uma das caixas de texto mencionava o fabuloso Magnolia.

Tirando 4 ou 5 filmes que eu amo ver vezes sem conta, não sou grande adepta de os repetir. É que, na verdade, se há tantos que ainda não vi, porquê entreter-me novamente com um que já conheço a história?

Contudo, e como a minha memória é um falhanço em lá menor, admito que, fora as histórias de coincidências relatadas no início do filme e a duração de três horas, já nem me recordava de mais nada.
Tendo o DVD em casa, lá estive a ver, como se fosse a primeira vez. Mesmo!


É um case study de personalidades.
De actos e de consequências.
De forças e de fraquezas.
Um entrelaçar de histórias.
Não é um filme nem é a vida real. É o conjunto de escolhas que cada um fez.
Do que nos fizeram e do que isso fez de nós. Melhor dizendo, do que nos fizeram e do que nós fizemos disso.

(Nota: se não viram o filme e pretendem vê-lo, não leiam daqui para a frente, ok?)



Da jovem que se destroi diariamente e que já não quer conversa com o pai, porque ele não quis conversar com ela quando foi confrontado.

Do adulto desgraçadinho e infeliz cujos pais arrecadaram todo o dinheiro que ganhou quando ele brilhava pela sua inteligência e cultura; e do miúdo geniozinho e confuso que levará o mesmo caminho se não conseguir impor-sea tempo ao próprio pai.

Do macho man que dá cursos de como-comer-gajas-e-deitá.las-fora-a-seguir que mente sobre o seu passado familiar; aliás, o filme poderia ser inteiramente sobre ele.

Da femme fatale que se casou com um velhote por interesse, enganou-o mais vezes do que ela mesma consegue aceitar, e que se apaixonou por ele quando este já se encontra à espera da morte.

Do polícia bom e com princípios cujo primeiro casamente correu mal, mas que ainda assim acredita que poderá ser feliz ao lado de alguém.

Do apresentador de televisão conhecido e acarinhado pelo público, com uma vida particular... virtudes públicas e vícios privados.

E così via...


And there is the account of the hanging of three men, and a scuba diver, and a suicide. There are stories of coincidence and chance, of intersections and strange things told, and which is which and who only knows? And we generally say, "Well, if that was in a movie, I wouldn't believe it." Someone's so-and-so met someone else's so-and-so and so on. And it is in the humble opinion of this narrator that strange things happen all the time. And so it goes, and so it goes. And the book says, "We may be through with the past, but the past ain't through with us."





Claudia Wilson Gator: It's not / What you thought / When you first began it / You got / What you want / Now you can hardly stand it though / By now you know / It's not going to stop

Jim Kurring: It's not going to stop / It's not going to stop / 'Til you wise up

Jimmy Gator: You're sure / There's a cure / And you have finally found it

Quiz Kid Donnie Smith: You think / One drink / Will shrink you 'til you're underground / And living down / But it's not going to stop

Phil Parma: It's not going to stop

Earl Partridge: It's not going to stop / 'Til you wise up

Linda Partridge: Prepare a list for what you need / Before you sign away the deed / 'Cause it's not going to stop

Frank T.J. Mackey: It's not going to stop / It's not going to stop / 'Til you wise up / No, it's not going to stop / 'Til you wise up / No, it's not going to stop

Stanley Spector: So just... give up


"We may be through with the past, but the past ain't through with us." E é tão verdade!

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Então é por isso...

Ontem fui a uma workshop de PNL. Se quiserem saber mais sobre o assunto, podem ir aqui.
Não sendo um tema novo para mim, ainda que não tenha aprendido muito, foram momentos agradáveis e gostei bastante.

Recordei que o nosso inconsciente não processa a palavra “NÃO”. Quando alguém diz “não penses num elefante cor-de-rosa!” ... bom, acho que não preciso de dizer mais.

Na prática, o objectivo passa um pouco por reformular a linguagem, a forma como falamos para nós proprios (eu tenho constatemente conversas interiores absolutamente fantásticas, o que não será de estranhar, uma vez que ambas as partes – eu e euzinha – são altamente interessantes e introduzem pontos de vista, no mínimo, brilhantes). Como é simples de ver, o clássico “não posso comer doces! Não posso comer doces!” terá um efeito não desejado (a saber: propensão para comer doces) em vez de um “tenho hábitos de vida saudáveis, que incluem uma alimentação regrada”.

Ora, o momento alto daquele final de tarde deu-se quando alguém na plateia teve o excelente comentário:

- Isso quer dizer que os 10 mandamentos estão todos mal formulados! Não matarás! Não cobiçarás a mulher do próximo! Não... blablabla!

Eh pá, isso explica muita coisa!

E por aqui se vê que tenho andado a ler a bíblia. Ainda vou no Génesis*, mas aquilo está cheio de parábolas, salmos, lirismos, histórias do fantástico que até poderiam ter sido escritas pelo Homero (só para encontrar alguém mais perto desse tempo, o Camões já é muito da modernidade... e esse é para ser chateado).
* Relembro que se trata de uma obra que, por definição, é impressa em folhas muito fininhas e com letras muito pequeninas. Para além disso, o elenco ultrapassa claramente a lista telefónica de São Brás de Alportel...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Equilibristas e equilibrados– y=ax2+bx+c*

A semana passada foi riquíssima em revisitações ao/do passado. Histórias minhas, outras nem tanto. Fabulosas vidas longínquas e tesourinhos deprimentes. O importante é que tudo ficou no seu devido lugar, numa arrumação que nem a minha rica mãezinha consegue cada vez que vem a minha casa.

Gosto de ter tudo bem arrumado e levei muito tempo até hoje poder finalmente descansar e sorrir para o futuro que terei, já que acomodei o devido espaço para que aconteça, libertando o passado e olhando para o presente como uma segunda oportunidade. É bom ter/dar a oportunidade de pagar o bilhete, quanto mais não seja para verificar que é um filme que já não passa nos cinemas.
E também foi por estes dias que me recordei vagamente de um qualquer personagem de uma qualquer série do Herman que dizia algo do tipo “camarada, amigo, palhaço... deste grande circo que é a vida”.
Nunca gostei de circo.
Contou-me o meu pai que, da primeira vez que me levou ao dito, no Coliseu do Porto, ao ver a típica cena do palhaço rico a malhar no palhaço pobre que começa em prantos berrados e fingidos, a minha aflição era tanta, que me levantei e fui à primeira fila gritar-lhe “Não chores, palhacinho!!!”, enquanto me desfiava em lágrimas soluçantes, para desalento do meu pai e dos actores, que não sabiam o que fazer. Moral da história: os palhaços fazem-me chorar.**

Números com animais deixam-me doente. A começar pelo cheiro que algumas feras deitam, que me deixam na dúvida se serão animais já quinados e mal empalhados puxados por umas cordas invisíveis ao estilo das marionetas, ou se os ecologistas para-lá-de-radicais foram todos acabar em artistas de circo, utilizando a água com demasiada parcimónia, deixando os bichões criarem verdadeiros ecossistemas autónomos de outros bichinhos, numa lógica de dúbia simbiose. Aos quinze, novamente no Coliseu do Porto e desta feita desconfortavelmente sentada na primeira fila, um antipático crocodilo vinha na minha direcção, de boquinha aberta (coitadinho do crocodilo...). Não fosse o meu poderoso grito e o domador não teria chegado a tempo de apanhar a lagartixa. Claro que, a essa altura, já eu estava agarrada ao gay sentado ao meu lado. Mas acho que o namorado não levou a mal... concluindo: feras e domadores... hum, não me cheira... melhor dizendo: não inspira confiança (eh pá, que belo trocadilho! Ando cada vez mais subtil!).

Não vou à bola com os contorcionistas pelo simples facto de ter uma valente dor de cotovelo daquela gente que, desconfio, até consegue chegar lá com a língua (pequena pausa para tentarem chegar com a língua ao cotovelo. Não conseguiram, pois não? Vou continuar, então...).

Mas, para mim, os equilibristas são os piores. É evidente a necessidade de atenção por parte desta classe. Encontram-se lá no alto, a dar uma de inatingíveis. Uma voz forte e autoritária desaconselha-nos a repetir os passos em casa, enquanto estas personagens, lá de cima, dão-se ares de “levo muitos anos disto, estou muito à frente”. Adoram o poder que sentem por verem todo um público suspenso nos seus passinhos por demais estudados, num truque que – espante-se! – não tem nada de novo desde... sei lá! Quer dizer, há uma corda mais ou menos bamba para ser atravessada. O “verdadeiro artista” trata de fazer render o peixe (antes de ser dado às focas que entram no número seguinte) andando para a frente e para trás, sem grandes variações (quer dizer, o caminho é só um... acho!), alternando entre a vara e o monociclo... provando que, afinal, o estar muito à frente, é andar para trás e para diante na cordinha, numa lógica de “não caga nem sai da moita”.

E o mais engraçado é que, se fossem simplesmente gente equilibrada... não precisariam de nada disso! Olhavam em frente, atravessavam sem grandes delongas, se caíssem... pois, é mais o ego que dói... olha, caíam... e até poderiam aproveitar melhor o tempo para treinar truques com os malabaristas e com os ilusionistas, que sempre têm o dom de encantar, roubar sorrisos e conceder momentos simples de felicidade... ou até momentos mais caros, mas pronto, isso sou eu que aprecio um pôr-de-sol à janela do emprego tanto quanto um prato que envolva trufas na sua confecção, em restaurante chique, desde que não seja o Eleven... fiquei sem perceber que raio de encanto tem aquele estaminé, mas enfim, pelo menos diverti-me como nos velhos tempos!


* OK, OK, é uma parábola, na sua definição sintética. Tenho de perder a mania de instruir o pessoal. Nem sequer fui para professora...
** Acho que é um pouco por isso que não curto McDonalds... aquele Ronald causa-me arrepios...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Roleta russa... à boa maneira portuguesa

É sabido que o crime tem vindo a aumentar: todos os dias, duas ou três dependências de bancos são assaltadas, meia dúzia de caixas MB são transportadas para outro local a fim de serem esventradas e o dinheiro sacado, umas 15 bombas de gasolina passam da situação de ladrão directamente para a de assaltado, enfim.
O número de armas terá disparado (olha que trocadilho giro! Número de armas... disparado.. boa!), assim como as pessoas que as carregam (as armas... que podem andar carregadas ou não, isso também depende do preço das balas, ouvi dizer que anda tudo pela hora da morte... eh pá, eu hoje estou imparável!!!).

Mas já me estou a perder. O que quero mesmo é escrever sobre aquele pessoal que anda a dar tiros no pé.
Já aqui mencionei anteriormente que não sou moça de ver televisão, a não ser alguns telejornais e uma ou outra série da Fox Life. Admito que não sei o nome de uma única novela que dê em horário nobre. Não apostei no audiovisual lá em casa, e as 2 TVs que tenho, para além de serem peças de museu, têm o mesmo número de polegadas que este meu laptop. Mas eu vejo muito bem desde que operei os olhinhos...

Mas ontem não perdi o programa da SIC!!! Até vesti o pijaminha antes de começar, ficava prontinha para chonar logo de enfiada e tudo...

A verdade é que não percebo como é que alguém é capaz de se expor desta forma à frente de todo o país, magoar seriamente os seus familiares, mostrar as suas piores facetas, comprometer o seu bom nome (?) e ganha-pão, arriscar-se a apanhar porradinha velha... por causa do dinheiro... que não chegou sequer a ganhar!!! Mas era “muita grana”...

Foi a primeira vez que vi o programa, já tinha ouvido falar do conteúdo da semana anterior. Não percebo...

Quer dizer, não duvido que o senhor diga que por 250k até teria relações homossexuais, já que, por menos ainda, estava a ser enrabado a sangue frio pela Teresa Guilherme, à vista de toda a gente, família na primeira fila. E continuava a sorrir... era “muita grana”...

Percebi que será alguém que tem um ego do tamanho de uma casa, que se acha o maior da sua rua, um gatinho vadio que se olha no espelho e vê um leão, o rei do seu castelo de cartas no meio das nuvens... comandado pela mulher e pela mãe... e que reflecte nos próprios filhos as suas frustrações.
A verdade é que nada disto me choca, pessoal assim há por aí aos trambolhões. O que me deixa doente é que alguém tenha o à-vontade de fazer pasta com o seu lado menos positivo.

Não me quero pronunciar sobre as questões familiares, mas se o homem tivesse dois dedos de testa (aquela imensa careca não conta!!!) nunca na sua vida deveria ter vindo à televisão admitir que é um D. Juan de trazer por casa, que gostaria de ter duas pilas, que acha que a mãe é mandona e que, pior do que tudo, ostraciza o filho. O sofrimento da criatura era patente, bolas! É claro que, se a própria família justifica os actos e os julgamentos do senhor, ainda menos motivação o homem terá para mudar!!!

Serão os valores da actual crise ou há por aí muito pessoal actualmente a passar por uma imensa crise de valores?

Todos nós temos um preço. Escusam de vir cá com o peito inchado dizer “eu não!”, porque se formos honestos, sabemos que não corresponde à verdade. Mas estragar assim a vida de uma família... quanta grana vale?
E mais do que isso, que lição aprendeu esta gente? Terá batido no fundo do poço e, finalmente, dado a volta? Ou há-de continuar tudo igual? É que conheço quem tenha sido assim a vida toda... e continuo sem perceber...

E agora, para quem quiser expiar os seus pecados e cantar as letras da Winehouse em versão karaoke, pode clicar aqui e cantar esta fabulosa música. Cá fica o refrão, tirado daqui:
I cheated myself
Like I knew I would
I told you I was trouble
You know that I’m no good

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Cada macaco no seu galho

Vamos lá ver de uma vez por todas: se eu quiser assistir a tragédias ao vivo, vou ao teatro e não à bola, ok?

Note-se que foi a primeira vez que entrei em Alvalade (sem me vacinar previamente... eu ando mesmo no fio da navalha) e gostei imenso do estádio. Aquilo por dentro é mesmo giro! Já por fora...

Vamos lá a mudar a música, a ver se vira o disco e toca diferente. Bota shake!!!
Oxia - Domino
(não sei quem é este DJ, mas curto, é muito dançável...)

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Onde está a crise?

Li aqui que uma tal de FDO Imobiliária prevê o lançamento de uma dezena de centros comerciais até 2010.

Estou contra.


Primeiro, porque pode aleijar seriamente alguém. Bem me lembro, na praia, aquando do lançamento do disco, ou até na Valentim de Carvalho, aquando do lançamento de mais um CD do Marco Paulo; se aquilo era mal lançado, ainda podia abrir um lenho na testa de alguém. Agora imaginem se for um centro comercial... ou dez!!!

Segundo e último – porque não me quero alongar -, não vejo a necessidade de termos mais 10 monos onde o pessoal se pode passear em calças de fato de treino. É que para isso já existem os ginásios...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Seus unhas de fome!!!

Os mitras que gerem a cadeia de ginásios que frequento devem andar a lavar as toalhas a 80 graus, a avaliar pelo tamanho cada vez mais pequeno das mesmas.

Por este andar, não ficarei nada espantada se um destes dias, imbuídos neste espírito ecológico / de poupança, em vez de me fornecerem uma toalha de mãos e outra de banho, me entregarem uma toalhita de bidé e um lenço de papel (de duas folhas, vá).

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Fui à bola!

Ai o que eu gosto de ir ao futebol! Então com a família... Benfica X Porto. Eu e a fabulosa Mana Principal portistas, Pai bom pai de família (i.é, benfiquista*), Mãezinha que não percebe nada de bola e torce por quem ganha (assim, anda sempre contente), e o cuñadito que, sendo espanhol, não conta para o nosso campeonato.

Vá-se lá saber porquê, os isentos tiveram o mau gosto de levar um cachecol do benfas ao pescoço... acho que foi por solidariedade com o meu pai. Eu e mana dividindo a bela da t-shirt do Lucho e um cachecol lindíssimo, azul e branco, com uns dizeres alusivos a algumas glórias dos dragões (senão, teria que ter levado um cobertor... que não dava jeito nenhum). Diga-se de passagem que o nosso bom senso levou-nos a guardar o material durante o intervalo e no final do encontro. Já dizia o poboum: quem tem cu...

E sim, foi lindo festejar o golaço abraçada à Mana, aos gritos e saltos!!! Afinal de contas, se alguém se metesse connosco, tínhamos as costas protegidas pelo resto da família, hehe!

Diga-se de passagem que alguns benfiquistas não devem muito à inteligência e outros contentam-se com pouco. Calma, não estou a insultar gratuitamente, há uma explicação para cada uma das constatações!
Ora, não devem muito à inteligência porque alguns seres acéfalos lembraram-se de acender aquelas cenas que deitam fumo para caraças, ficando ali a comer com a fumarada, que aquilo é pessoal que nem para eles são bons... contentam-se com pouco, porque... mas onde é que já se viu empatar em casa e sair do estádio a cantar? É já fazer a pior cara do mundo e correr para as roulottes enfrascar para esquecer e cascar na família, pá!

Resta a esperança da equipa do benfas nunca perceber que poderá começar a entender-se enquanto equipa. Quando perceberem que o todo é maior que a soma das partes, a coisa vai ficar mais preta... e aí o FCP terá (finalmente) uma equipa ao nível...

* É o único defeito do senhor, ok? Vá lá, poderia ter-se metido na droga. Mas não, foi dar em benfiquista. Do mal o menos...

Música: Negro do rádio de pilhas, do Rui Veloso... por causa de um castiço na bancada, a uns 5 lugares do meu, que torcia pelo Porto como se a sua vida dependesse da vitória dos Dragões! É isso tudo!!!