Eu bem avisei que não teria muito tempo para o blog. Contudo, e como tudo se consegue, volta e meia lá vou debitando umas patacoadas, entre um ou outro desabafo e outras ideias com pouco sumo. Enfim, o pessoal que me conhece já se habituou e tudo. Estranho é que continuem a gostar de mim.
Bom, no que toca a política, sempre percebi o básico que me permitia dizer uma ou duas frases numa conversa de circunstância, em que nunca ficaria comprometida e deixando sempre aquele ar de mistério, por vezes confundido com uma intelectualidade algo sensual. As frases eram: “hum, hum” e “pois é”. OK, admito que não seriam muito elaboradas, mas discursos políticos para confundir o pessoal eu deixo mesmo é para os políticos... ou não, mas enfim, às vezes gosto de baralhar.
Agora, ou muito me engano, ou estes manda-chuvas e oposição andam com as direitices e esquerdices completamente trocadas. É que deveriam confundir ao invés de serem confundidos. Certo?
Ao que percebi, de momento, a oposição de direita não consegue ser uma oposição de direita.** Ou melhor, mais de direita do que o actual governo (que, em teoria, seria de esquerda), só se fosse o PNR o partido líder da oposição.***
Devo dizer que me parece que o actual Primeiro Ministro (pronto, vou passar a ter o blog sob escuta, ao menos espero que gostem das músicas que por aqui vão passando - não, não mudei a música) anda a cobrir muito bem as expectativas do eleitorado de direita; contudo, foi eleito pelo pessoal que vai mais à bola com rendimentos mínimos garantidos.
Chamemos-lhe a Síndrome Marcello Caetano: faz sinal à esquerda, mas vira à direita. E depois, ainda se queixam da elevada taxa de sinistralidade nas estradas portuguesas. Pudera!
Ao que eu digo: hum, hum... pois é!
* Mas pequenino, que eu não sou o Professor Marcelo Rebelo de Sousa.
** Quer dizer, em teoria, os partidos de direita não deveriam preocupar-se com hospitais para todos, perda do poder de compra das classes mais baixas e aumento das desigualdades socias mais do que os “counterparts” de esquerda. Enfim, meteu-se de vez o socialismo na gaveta.
*** De repente, veio-me à cabeça a imagem de uma figura a jogar squash: joga sozinho, aumenta a parada para si próprio e vai a todas.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
Pequeno apontamento pseudo-intelectual sobre política*
Filme(s):
Filmes nacionais,
Para comer pipocas
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3 comentários:
Quero distância da politica...deixa-me doente!
Beijinhos e bom Domingo
:)
...e boa semana.
Gatos,
Acho que devemos ter capacidade para nos rirmos até disso...
Continuação de uma boa semana, é aproveitar os dias de Sol!!!
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